ANTROPOARQ

De 8 a 11 de abril de 2025, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, propõe um encontro entre a Antropologia e os Arquivos. Buscamos estabelecer um diálogo interdisciplinar que estimule a reflexão, o aprendizado e a troca de experiências entre pesquisadores, artistas, curadores e estudantes, destacando o valor dos acervos e coleções associadas a grupos e coletivos negros e indígenas no Brasil e na Colômbia.

Essa iniciativa visa fortalecer o projeto coletivo de pesquisa Criação artística afro-latino-americana: territórios, epistemologias e diálogos entre saberes, realizado no Brasil e na Colômbia, no marco do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento (CAPES), promovendo a integração entre graduação e pós-graduação, além de fomentar o intercâmbio e as trocas acadêmico-culturais entre discentes, docentes e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil e da Colômbia, contribuindo para a promoção da justiça epistêmica e práticas de pesquisa antirracistas.

SAIBA MAIS >

Uma Mostra Audiovisual – RIOS – será organizada por estudantes da Universidade Federal da Bahia – UFBA e da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com o intuito de promover a circulação e a visibilidade de produções acadêmicas e artísticas de todo o Brasil e da Colômbia. Serão apresentados obras artísticas: filmes, ensaios visuais, desenhos e/ou colagens e curadorias de trabalho de campo antropológico, que abordam temáticas de relevância social e histórica, como a luta contra o racismo e a busca por justiça epistêmica.

VEJA MAIS >

CONFERENCISTAS

O ANTROPOARQ reúne pesquisadores do Brasil e da Colômbia para debater temas como antropologia, história, patrimônio cultural e arquivos. As palestras exploram diferentes abordagens sobre memória, identidade, práticas de preservação e políticas patrimoniais, destacando pesquisas realizadas em diversos contextos institucionais e acadêmicos.

O evento promove o intercâmbio de conhecimentos e experiências, incentivando reflexões sobre metodologias de pesquisa e os desafios da preservação e circulação de saberes. A programação inclui discussões sobre acervos etnográficos, arquivos familiares e públicos, coleções arqueológicas, tecnologias aplicadas às ciências sociais e o impacto das políticas culturais. Além disso, aborda o cinema como um campo de experimentação e pesquisa, explorando suas conexões com memória, corpo e resistência. Dessa forma, o ANTROPOARQ amplia o diálogo entre pesquisadores, professores e estudantes, fortalecendo a troca de perspectivas e práticas em um fluxo contínuo que atravessa a antropologia, os arquivos, a criação artística e as múltiplas formas de narrar e preservar a memória.

SAIBA MAIS >
Convidamos você a participar deste evento transformador, que busca democratizar o conhecimento, fortalecer as relações acadêmicas e culturais e incentivar a produção de novas formas de atuação e intervenção no mundo contemporâneo.

 

Este seminário é uma oportunidade para ampliar os horizontes da pesquisa e da criação artística, com foco na valorização das culturas afro-diaspóricas e indígenas.

Salvador de todas as contas !

Se você ainda não conhece Salvador, esta é a oportunidade perfeita para vivenciar a primeira capital do Brasil, uma cidade marcada pela pluraridade cultural, histórica e de belas paisagens.

Cada canto da cidade guarda memórias e manifestações culturais singulares, seja na biodiversidade da fauna, da flora e dos recursos hídricos do Parque de São Bartolomeu, nas edificações do Centro Antigo que resistem ao tempo, no som dos atabaques que tocam durante a missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos ou no subúrbio ferroviário, que, embora o trem – que também o caracteriza – siga ausente fisicamente, permanece vivo na memória da sua gente.  

A gastronomia é um capítulo à parte: moqueca, beiju, mungunzá e acarajé são exemplos da rica culinária local, expressando saberes e tradições transmitidos ao longo das gerações, produto das influências africana e indígena que moldam suas identidades. Ao final do dia, o pôr do sol no Farol da Barra oferece um espetáculo sensorial inesquecível, completando a experiência de estar em uma cidade banhada e marcada pela Baía de Todos os Santos, onde a história, a fé, a subsistência e a ancestralidade se encontram.

Passear a pé em S. Salvador, é fazer parte dum quitute magnificante e ser devorado por um gigantesco deus Ogum” –  Mário de Andrade.