Uma Mostra Audiovisual – RIOS – será organizada por estudantes da Universidade Federal da Bahia – UFBA e da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com o intuito de promover a circulação e a visibilidade de produções acadêmicas e artísticas de todo o Brasil e da Colômbia. Serão apresentados obras artísticas: filmes, ensaios visuais, desenhos e/ou colagens e curadorias de trabalho de campo antropológico, que abordam temáticas de relevância social e histórica, como a luta contra o racismo e a busca por justiça epistêmica.

CURADORIA

Daniel Soglia

Antropólogo, fotógrafo e atualmente mestrando em Antropologia pelo PPGA/UFBA. Pesquiso espaço público, lazer e trabalho, com intercessões na Antropologia Visual.

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Gabriela Carvalho

Mestranda em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Cientista Social licenciada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e musicista formada pela Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim). Atualmente integra o grupo de pesquisa (An)arqueologias do Sensível (GAS/UFBA) e o Grupo de Pesquisas Visuais e Urbanas (VISURB/UNIFESP), com o qual produziu o filme Corpocidade (premiação do júri no 4° Festival do Núcleo de Produção e Pesquisa em Audiovisual da USP). É autora do ensaio visual “A ausência como representação: um ensaio sobre a memória Carandiru”, contemplado com o 2° lugar do Prêmio Pierre Verger 2020 (PPV/ABA). Foi pesquisadora do Centro de Memória Urbana (CMUrb) entre os anos de 2020 e 2023, onde, entre 2022 e 2023, atuou também como assistente de acervo.

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Hyndra Lopes

Possui formação em Antropologia e em Moda e realiza pesquisas relacionadas a gênero e memória. Atualmente é mestranda pelo PPGA/UFBA. Tem atuado como realizadora, pesquisadora, roteirista, figurinista, diretora de arte e montadora, além de fazer curadoria em cinema. Seu principal trabalho é o curta-metragem Pelas ondas lambem-se as margens, da qual é creditada na direção, pesquisa, roteiro e montagem. O filme participou de mais de 40 festivais, mostras e exibições nacionais e internacionais e foi congratulado com quatro prêmios.

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Joelma Antunes

É fotógrafa, pesquisadora e coordenadora de projetos socioambientais e culturais voltados para comunidades tradicionais, incluindo pesqueiras, marisqueiras, quilombolas, de matriz africana e indígenas. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho ((UNESP), possui mestrado em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN/UNEB) e é doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (PPGA/UFBA), onde investiga a socialidade de catadores de materiais recicláveis e usuários de crack no Centro Histórico de Salvador/BA. Com experiência nas áreas de Antropologia e Educação, com ênfase nas relações étnico-raciais, dedicou-se à pesquisa das práticas pedagógicas insurgentes do bloco afro Ilê Aiyê, desenvolvendo um olhar sensível para questões como a produção de imagens, memórias e identidades, além da relação entre corpo, afetação e cidade. Sua pesquisa também se concentra nas desigualdades sociais, raciais e de gênero.

Interessa-se pela interseção entre arte, resíduos materiais, relações interespécies e justiça ambiental, com foco nas populações marginalizadas. Colaborou na produção da cartilha pedagógica e Webserie Cirandas do Brincar, organizou a 4ª edição do Festival de Cinema Cine Terreiro, em 2024, e teve o ensaio visual intitulado “Os ventos sopram a favor de quem?” premiado com o Prêmio Mariza Corrêa na Jornada de Antropologia John Monteiro (Unicamp), em 2023.

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Leonara Alves

É doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB), Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (PPGA/UFPB), e licenciada em Ciências Sociais pela mesma Universidade. Trabalha com a abordagem da etnografia de documentos e com a intercessão entre mulheres e politica, analisando o fenômeno da violência política contra as mulheres.

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Renata Cardoso

Antropóloga, museóloga e pesquisadora nas interseções entre Antropologia e História para pensar sobre museus e coleções, patrimônio e memória cultural afro-brasileira. Membro do grupo de pesquisa Escravidão e invenção da liberdade (CNPQ/UFBA), do coletivo de pesquisadores-artistas Arquiteturas da Revolta e do grupo de pesquisadores em afro-religiosidades EGBÉ. Ao longo da minha trajetória acadêmica e profissional, desenvolvi habilidades na curadoria, preservação e análise de coleções, além de participar de ações artísticas e educativas que entrelaçam justiça social e reparação histórica, com ênfase na memória negra. Busco sempre integrar teoria e prática, garantindo que minhas ações tenham um impacto real nas comunidades que estudo e nas quais atuo.

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Valclécia Soares

Cientista Social, mestre em Antropologia e atualmente doutoranda em Antropologia/UFPB. Venho realizando pesquisas sobre educação escolar indígena, ensino da história e cultura indígena da educação básica e, recentemente, história e memória a partir da Antropologia.

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Júri Mostra RIOS

Ana María Rivera Fellner

Ana María Rivera Fellner é colombiana, pesquisadora e educadora, com foco em tecnologias digitais e ancestrais e educação digital. Com pós-doutorado no programa Pos-Afro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), mestre em Comunicação Educativa pela Universidade Tecnológica de Pereira, na Colômbia, e licenciada em Filosofia e Letras pela Universidade de Caldas.

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Ana Paula Alves Ribeiro

Ana Paula Alves Ribeiro é Antropóloga, Professora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF – Pedagogia, Departamento de Formação de Professores/Uerj), e do Programa de Pós-Graduação em História da Arte (PPGHA/Uerj). Bolsista do Programa de Incentivo à Produção Científica, Técnica e Artística, o PROCIÊNCIA/Uerj, é coordenadora do Programa de Extensão Museu Afrodigital Rio de Janeiro (UERJ), fazendo parte do seu conselho curador e de redação.
Dirige, desde 2024, o Centro de Tecnologia Educacional (CTE), da Uerj.
Tem experiência nas áreas de Antropologia (do Cinema, Visual, Urbana e das Populações Afro-brasileiras) e Metodologia da Pesquisa. Também atua com curadoria e educativo de cinema e artes visuais e pesquisa os seguintes temas: Imagens e Intervenções Artísticas nas/das Cidades, Cinema e Cidade, Cinema Negro, Museus Negros, Museus Afro-digitais e Cultura Visual.

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Ismael Silva

Ismael Silva é fotógrafo e documentarista com formação em direção de fotografia. Graduado em Ciências Sociais pela UNEB, é mestre em Antropologia pelo PPGA da UFBA e doutorando em Antropologia pela UnB. Sua atuação se concentra na antropologia visual, com ênfase em relações étnico-raciais, e ministra cursos de formação na área. Em 2018, assinou a exposição fotográfica “Pelo Direito de Envelhecer”, realizada na Faculdade Baiana de Direito. No ano seguinte, participou da exposição coletiva “O Olhar: O Que Vemos Nos Afeta”, integrando a programação do Agosto da Fotografia na Caixa Cultural.

Recentemente, esteve nas campanhas solidárias “150 Fotos pela Bahia”, “Foto em Pauta” e “Foto Pró Rio”. Em 2021, foi premiado pela Lei Aldir Blanc com a exposição “Emi Orun”. Em 2024, integrou a exposição “Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade”, além de compor a exposição “Panorama da Fotografia Baiana: Ecologia de Sentidos” e outras exposições nacionais e internacionais.

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Luísa Valentini

Luísa Valentini é antropóloga, dedicada à documentação relativa a populações tradicionais no Brasil, em particular a documentação oriunda de pesquisa. É autora do livro Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (FAPESP/Alameda 2013), e coordenadora editorial da coleção Mundo Indígena da Editora Hedra (São Paulo).

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